Daymé Arocena (Cuba)

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Dona de uma voz transcendental e um coração de cristal, Daymé Arocena encarna o melhor espirito da nova geração do afro-latin-jazz. Cantora, compositora, arranjadora, diretora de coro e líder de uma importante formação musical aos 22 anos, Arocena é um dos nomes mais fortes e carismáticos da música cubana atual. Seus múltiplos talentos músicas rapidamente a levaram aos mais vastos e importantes territórios da musica mundial.

Aos quatro anos de idade, Daymé Arocena já cantava e dançava pelas ruas de sua vizinhança nas Rumbas, festividades de rua em louvor as entidades religiosas onde eclodem ritmos afro-cubanos e cantos em Yoruba. Com apenas 8 anos, a precoce Daymé começou a cantar profissionalmente, debutando para todo o seu país na TV estatal com uma versão de Let it Be dos Beatles. Aos 14 já estava a frente de uma big band chamada Los Primos e seu estilo único começou a chamar atenção além dos mares que banham a ilha.

Vestida de branco e sempre visivelmente envolvida em transes sonoras da Santeria, Daymé Arocena parte dos cânticos e repertórios tradicionais cubanos para absorver diferentes gêneros, especialmente jazz cubano e neo-soul. Tendo como mãe e entidade religiosa Iemanjá em sua música submergem fragmentos de ritmos da rumba e a energia do mar e do vento, elementos tão presentes nas religiões afros. A artista que recebeu formação clássica nos distinguidos conservatórios cubanos, foi  aconselhada por seus amigos e tutores a explorar as cantoras icônicas
do jazz como Billie Holiday, Nina Simone e Ella Fitzgerald, com quem mais se identificou.
Logo descobriu outros nomes, mais recentes, que cativaram sua sensibilidade musical como Gill Scott-Heron, Erikah Badu e a diva brasileira Elis Regina.

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