Há quem diga que não se deve misturar amor e trabalho, ainda mais sobre o mesmo teto, porém quando falamos de talentos como de Mateo (banda Francisco, El Hombre) e da paraense Luê o que podemos esperar é um projeto de imersão, rotina e claro muito amor. E eles não se importam com o clichê, aliás, Baby nasceu também com o propósito de ser um pouco assim, uma “música de amorzinho, feita por um casal tirando onda”, como se definem.
Assim que assumiram o relacionamento, veio também as declarações de amor, feitas por meio de letras, mas que não tinham a pretensão de sair da gaveta, porém quando a gaveta foi ficando cheia, uma revisitada nesse material foi o suficiente para que o casal percebesse a riqueza que tinham nas mãos:
músicas que falam com a alma e que aquecem o coração de quem estiver ouvindo.
O duo se prepara para apresentar um som refrescante que flerta com vários estilos: do pop ao eletrônico, passando pelo brega e até mesmo o rock, o importante é falar de sentimentos de uma forma leve e que seja universal, a exemplo de ideias como Os Tribalistas e o álbum Oasis de J Badin e Bad Bunny, que surgiram de forma despretensiosa, porém se transformara em obras transcendentais, construindo uma narrativa para além do nicho musical que se encontram.
Entre o ritmo hiperativo de um e a calmaria de outro, os dois encontram equilíbrio necessário para criar, produzir, fazer almoço, gravar vídeos e toda rotina de cuidar da casa, mente e espírito durante esse momento de isolamento social.